sábado, 1 de agosto de 2009
Valeu Festivale!!!
Grão Mogol se despede do 27º Festivale e já esta com saudades. Foram dias de trabalho que valeram muito,nos proporcionou uma experiência muito agradável. Esperamos que eventos assim possam estar acontecendo sempre,pois valorizam não só a cultura, mas também movimenta a cidade e faz com que a mesma seja conhecida. Somos gratos aos idealizadores do evento e a equipe de assessoria de comunicação da UFMG Polo Jequitinhonha, que possibilitou que nós, jovens grãomogolenses também participacemos da cobertura do evento.
ESTA CHEGANDO O FIM DO 27º FESTIVALE
È hoje sábado, 01 de agosto, chega o final do 27º Festivale em Grão Mogol, foi uma experiência muito agradável para as pessoas da cidade e visitantes. Neste período
conhecemos novas pessoas e tivemos belas atrações: Shows, oficinas, feira de artesanato, noite literária,festival de música e peças teatrais.
Grão mogol já está com saudades, mas hoje ainda teremos algumas atrações. A partir das 17hs mostra de cultura popular pelas ruas da cidade,e logo mais a noite final festival de musica”Paulinho Pedra Azul” , show com o coral do rosário, e Rubinho do Vale encerrando em grande estilo.
E a barraca festivale fazendo a festa da galera na madrugada.
sexta-feira, 31 de julho de 2009
Organizadores do Festivale
Jô Pinto, Ângela Freire e José Augusto são os responsaveis pela organização do Festivale, e dizem que Grão Mogol tem um potencial e uma estrutura muito boa para o acontecimento do evento.
“Cumprimos o tema da integração das pessoas da cidade que nos pretigiaram assistindo o grupo de teatro na praça, fazendo parte das oficinas. E isso foi muito satisfatório pra gente, pois no 1º dia do evento é tudo muito estranho,varias pessoas diferentes,e apartir do 2ºdia tudo isso vai ganhando forma e as pessoas passam a se dialogar uns aos outros, fazendo novas amizades e na 28º edição do Festivale vai haver a participação de Grão Mogol” assim diz a Angela Freire.
Disseram também que toda a juventude se juntou e entraram na roda,dançaram, dialogaram com pessoas de outras cidades. Afirmaram que Grão Mogol proporcionou ao grupo que originou o Festivale muita coisa boa e que vieram pra mais próximo. Segundo Angela, “Grao Mogol parece um presépio”.
“Começamos a dialogar sobre a infra estrutura logística,problemas para a hospedagem,alojamentos,tranportes; e isso influencia muito. Se não tomarmos o rumo certo podemos perder grupos culturais, se tivessemos recursos próprios do Estado diminuiriam os problemas” diz Jô Pinto e José Augusto.
Disseram que desde a decáda de 80 até hoje o Festivale passou por muitas tranformações. Antes só participavam do evento pessoas mais velhas, já hoje 70% do publico é de crianças e adolescentes, que querem preservar a cultura do Vale do Jequitinhonha, e a organização está muito feliz com isso.
DOIS GRANDES POETAS DO VALE
Paulo Lincon
Antes das principais apresentações do 27º Festivale em Grão Mogol,dois convidados especiais trazem poesias e causos para o público que está na praça Beira Rio: Gonzaga Medeiros e Tadeu Martins.
Gonzaga completará os seus 58 anos em 22 de outubro de 2009. Há 36 anos atua na área da cultura em Minas Gerais, principalmente com a cultura do Vale do Jequitinhonha,depois que foi morar em Almenara.
Hoje ele reside em Belo Horizonte, onde continua dando apoio e valorizando a cultura do Jequitinhonha, e do Vale do Mucuri. Gonzaga também é advogado, mas trabalha gratuitamente em causas de entidades e na área da cultura.
Tadeu Martins, que também é poeta e contador de causo, foi um dos idealizadores do Festivale. Mineiro de Itaobim, no Vale do Jequitinhonha, Tadeu é o atual diretor de eventos da bilotur, e autor do famoso causo, Israel x Jordânia.
Dona Zefa
Em visita a Araçuaí, essa semana, reencontrei a querida Dona Zefa – artesã, benzedeira, contadora de causos, mulher matuta. Logo que chegamos percebemos que ela não demonstrava muita saúde, perguntamos se ela gostaria de conversar e ela não abriu mão disso, abriu porta – e o coração- e nos convidou para entrar e para nos assentarmos. Contou, primeiro, que já não está mais trabalhando, disse que não está dando conta e depois contou vários causos e ensinou rezas - para isso, só precisa de gente que pra ouvir.
Hoje, em sua casa, tem apenas poucas peças feita por ela, peças grandes que segunda ela são mais difícies de serem vendidadas. Mas já aperecem peças lindíssimas de seus “pupilos” (conforme ela mesma trata), além de trabalhos de amigos – vários quadros (que colorem a casa junto com desenhos e fotos). Por fim, perguntamos a ela se ela está feliz e ela não vacila em dizer: “é claro que estou, tenho minha cultura.”.
Dona Zefa faz 85 anos agora, dia 07 de agosto e segue com essa sabedoria de ser feliz! Parabéns!!!
Com carinho, Marina Marinho
HOMENAGEADO DA NOITE
O 27º Festivale, que está acontecendo em Grão Mogol, homenageou Paulinho Pedra Azul, um grande cantor do Vale do Jequitinhonha. Sua carreira começou quando ele venceu o festival de música do primeiro Festivale, em 1980,na cidade de Itaobim.
Paulinho disse que no inicio do festival ele tinha assinado um contrato com uma gravadora,mas o Festivale tinha vindo para dar aquela força, e colocá-lo
no mundo da música.
Essa homenagem, que ele não esperava, está com o seu nome: Festival de Música Paulinho Pedra Azul. Ele diz ter achado maravilhoso.
O seu show estava previsto para começar a partir das 23hs. Um grande
público esperava ansioso na Praça principal, para prestigiar músicas de um repertório diferente.
Logo que começou, Paulinho cantou as músicas que emocionam e contam a
história das pessoas do Vale.
Lançamento do “Guia de Oportunidades para Associações e Artesãos”
Ocorreu hoje, às 07:30 da manhã em Grão Mogol/MG o lançamento do “Guia de Oportunidades para Associações e Artesãos”, uma iniciativa do Projeto Artesanato Cooperativo, vinculado ao Programa Polo de Integração da UFMG no Vale do Jequitinhonha.
O evento, realizado na Hospedaria de Grão Mogol, contou com uma retrospectiva sobre o Projeto Artesanato Cooperativo com apresentação de fotos, café da manhã e um momento de confraternização entre a equipe do projeto e os artesãos participantes da Feira de Artesanato do Festivale. Várias experiências foram compartilhadas sobre o fazer artesanal, o escoamento da produção, as dificuldades, e a Feira de Artesanato do Festivale.
Realizado com base no diagnóstico produzido pela equipe do Projeto Artesanato Cooperativo, o "Guia de Oportunidades para Associações e Artesãos" busca suprir uma das principais demandas levantadas: A necessidade de reunir em uma publicação informações específicas e atualizadas sobre captação de recursos e escoamento de produção.
O resultado foi muito positivo, com expressiva participação dos artesãos, e manifestações de satisfação recíproca.