Ana Argento Nasser
Um evento tão grande como o Festivale só pode se realizar se por trás houver mãos fortes e grande predisposição para trabalhar no dia a dia com esforço para obter os resultados esperados...e aí estão eles, os que não “entram em cena” , mas que é graças eles que “a festa pode continuar”.
Barulho na cozinha de pratos, talheres, chero do café já pronto ou o arroz com feijão...aí estão elas, nossas cozinheras, mulheres que acordam bem cedo e que desde as 7h, começam a preparar o almorço para centenas de pessoas. Elas são a Sayonara, Denilde, Creuza, Arcélia, Sirlei, Alessandra, Maria, Célia, Cléia, Maria da Purificação de Jesus e a nutricionista Herena, tudo um verdadeiro time.
E se você vier visitar Grão Mogol e passar pela Hospedaria da Prefeitura, vai ser recebido por dois grandes sorrisos: os de Dona Gera e Selma, quem estão tudo o tempo perguntando: “Precisa alguma coisa minha filha, meu filho?”.
A tarde está chegando e a praça Beira Rio começa a se a movimentar... Todos aqueles que ajudarão a arrumar o palco para o show já estão aí! Aqui é inevitavél nominar Hodlaniery Pereira do Santos, mais conhecido como “Dila”, que é um jovem do Vale que participa do Festivale há sete anos e é da comissão do palco há dois anos. Quando lhe perguntamos o que significa para ele este tradicional evento, Dila nos respondeu: “Para mim o Festivale significa toda uma familia, uma familia em geral, também significa uma estrutura de vida e uma escola”. Este jovem disse que participa do evento “para preservar sua própria cultura e a cultura do Vale”.
Nina é outra das pessoas que estão “detrás da cena”. Membro da Fecaje há quatro anos, ela também forma parte da comissão do palco e da comissão de música, e participa há cinco anos deste evento do Vale.
Mas as crianças também são figuras no evento, Iara é uma delas. Filha da Neca-membmo da Fecaje- ela sempre está perguntando em que pode ajudar.
A tarde coemeça a ir embora e antes do show é hora de jantar! A cidade tem muitos lugares para ir degustar a saborosa comida que carateriza Minas Gerais e Vale do Jequitinhonha. Num deles trabalha Ana, uma jovem que mora em Montes Claros mas que está passando estos dias do Festivale trabalhando como garçonete em um restaurante. Aí vai e volta com sua simpatia e predisposição, fazendo que seja duplo o “gosto” da comida.
Finalmente a noite chegou, e, junto com ela, o show tão esperado!! Todas as figuras supracitadas e as centenas sem citar foram e são parte do processo para poder novamente escutar pela vigésima sétima vez: “Vale Vida Verde Versos e Viola”!!!. Obrigado a todos eles por sua humilde e tão necessária missão!
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